Depois da morte de centenas de pessoas em um ataque em Bagdá no mês
passado, o primeiro-ministro Haider al-Abadi disse que queria tornar
mais rápidas as execuções dos condenados por casos de terrorismo.
As Nações Unidas criticaram essas declarações.
"Acelerar o ritmo das execuções não vai fazer com que diminua a
injustiça", afirmou, no início de agosto, o alto comissário da ONU para
os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein.
Segundo a
organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI),
que rejeita a aplicação da pena de morte, o Iraque procedeu mais de cem
execuções desde o início deste ano, sem contar as mortes deste domingo.
Depois que as autoridades executaram 22 pessoas em maio, a Anistia
Internacional disse que "a aplicação da pena de morte é deplorável em
todas as circunstâncias".
O massacre de Speicher é considerado
um dos piores crimes do Estado Islâmico desde o início de sua ofensiva,
que levou ao estabelecimento de seu autoproclamado califado entre o
Iraque a Síria.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2016/08/21/iraque-enforca-36-integrantes-do-estado-islamico-por-matanca-de-recrutas.htm
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