Impressionate os crimes praticados pela União Soviética. 2,5 milhões de pessoas deportadas, estórias de gente que perdeu tudo de um dia para o outro e nunca mais voltou para a terra dos seus ancestrais. Os tártaros da Criméia foram deportados em um só dia, após cuidarem dos soldados russos por duas semanas. Essa é mais uma estória de um grupo etnico inteiro vivenciando um trauma coletivo e o reproduzindo dia-a-dia no imaginário comum. Muito similar a estórias de judeus e palestinos. Mas o que me deixa mais pessimista em relação ao conflito em Israel é justamente as origens do trauma, de ataques recíprocos e desumanização total do inimigo ao longo de décadas. A experiência de outros grupos que passaram por tragédias coletivas sempre leva a reflexão e a possibilidade de encontrar identificação e simpatia no testemunho de minorias etnicas, e também ajuda a levar a questão para um espectro mais amplo. Por outro lado, do ponto de vista do discurso político brasileiro não há como evitar a superficialidade da ideologia de esquerda que sempre está disposta a criticar os crimes praticados pelos EUA e nunca a debater a monstruosidade que caracterizou os regimes comunistas. Separar a teoria da realidade não contribui para transformação de sociedades injustas.
Who are the Crimean Tatars? Why were they exiled? Why didn't the
thousands of Crimean Tatars who died during the exile have graves? And
what happened during their years in exile?
They told me about the oppression they endured in the gulags, the
Russian work camps, they were exiled to, and about their long fight to
return home. Their struggle for their soil in Crimea, their homeland for
700 years, was quite impressive.
http://www.aljazeera.com/programmes/aljazeeraworld/2012/05/2012517132318999379.html
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