Não parece razoável os gastos do país numa área sem qualquer interesse estratégico (uma espécie de Somália da América Latina). O Brasil deve sim assumir posição de destaque em forças de peace-keeping da ONU, mas que seja proporcional aos interesses regionais. Faz sentido sim atuar no haiti, em solidariedade ao povo haitiano num momento tão difícil como o terremoto, em uma sociedade já devastada por pobreza e doenças endemicas. Difícil é ver alguma relação direta entre os "investimentos" em segurança no Haiti e a possibilidade de obter um assento no Conselho de Segurança!? Seria melhor investir antes nos próprios brasileiros e na segurança nacional. Essa desproporção entre os gastos chega a ser vergonhoso para um país que deve em primeiro lugar investir no bem estar de seus próprios habitantes. Isso sem falar na situação dos haitianos no Brasil... o Brasil investe no Haiti e os haitianos fogem para o Brasil! Não parece obvio demais?
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